terça-feira, 14 de setembro de 2010

Mediunidade

Mediunidade é uma faculdade ou dom, que permite a canalização, ligação ou contacto do mundo espiritual com o mun-do físico.
Apesar de todos os seres humanos serem detentores desta faculdade, que é inerente ao próprio ser, só al-guns possuem o conhecimento consciente de a possuírem, enquanto muitos são os que desconhecem pos-suir tal faculdade, podendo viver uma vida inteira em completo desconhecimento.
A mediunidade apresenta-se de várias formas e em vários graus de desenvolvimento, podendo ser desen-volvida con-soante o grau de desenvolvimento moral em que se encontra o seu portador. No geral, tratam-se de seres humanos que reencarnam com uma missão especifica, em que o uso das suas faculdades mediú-nicas, deve obrigatoriamente, de ser utilizado como um precioso instrumento de ajuda ao próximo.
A mediunidade pode fazer-se sentir muito cedo, causando alguns transtornos na vida daquele que a possui. Principal-mente, quando em desconhecimento do que possui, e de como controlar o medo que normalmen-te antecede um fenó-meno mediúnico, os chamados fenómenos paranormais, que sempre são pressentidos pelo médium momentos antes de ocorrerem.
Face ao desconhecimento do que possa estar a ocorrer, o pânico invade por completo aquele que julga estar perante a obsessão de um espírito, e sua mente irracional invoca situações monstruosas, tal e qual cenas dos mais medonhos filmes de terror. Na falta de apoio por parte dos que se encontram mais próxi-mos, na falta de acesso a informação que possa dotar o médium da compreensão necessária, o medo será o principal impedi-mento e o maior obstáculo que a longo ou curto espaço deverá ser transposto.
Quantas vezes perante um fenómeno, não tem um ser humano adulto dotado de mediunidade, uma reac-ção idêntica à de uma criança frágil e indefesa. Posso assegurar que a sensação de fragilidade e indefesa é de tal modo assustadora perante tal superioridade, que nos faz sentir minúsculos seres num universo de grandiosidades imensas. Infelizmente, no mo-mento exacto em que somos paralisados pelo medo, sentimo-nos tão minúsculos e indefesos que não vemos grandiosida-des nenhumas, apenas sentimos o pânico que nos paralisa e nos tolda o pensamento por completo.
Uma vez obtido o conhecimento do que se trata na realidade a mediunidade, mais fácil se torna derrubar a barreira er-guida pelo medo. E uma vez transposta e ultrapassada a barreira do medo, mais fácil se tornará ao portador de mediuni-dade ter uma noção real e autentica das suas capacidades e do uso que lhes deve-rá dar. E isto poderá levar anos a assi-milar, e a aceitar, principalmente quando tudo o que mais preten-díamos na vida era podermos estar tranquilos sem ser-mos sobressaltados a meio de uma tarefa, ou somo forçados a acordar quando dormíamos um sono tão reconfortante, porque alguém(*) ou algo se lembrou que nos precisava de dizer ou fazer sentir algo, aquilo que até no preciso momen-to, nem sequer nos in-teressava saber ou sentir. Pensávamos nós de que… Pensamos demasiado, quando o que devería-mos real-mente de fazer, é sentir.
A mediunidade pode fazer-se sentir de diversas formas, uma das quais é ser-se dotado da percepção extra-sensorial que permite que seja sentida a presença de energias / entidades espirituais, com as quais se po-de dialogar verbalmente ou pelo pensamento (esta última mais usual), dependendo do grau de evolução mediúnica, estas entidades podem até ser vistas numa forma física com que se apresentem. Esta mesma capacidade mediúnica, pode permitir que quando em contacto com outro ser humano seja perceptivo ou intuindo o pensamento do outro, uma vez que o próprio pensamento é uma forma de energia, e um mé-dium com capacidade de captar energias pode capta-las nas mais diversas formas.
A mediunidade permite ao seu portador receber mensagens através de comunicações, que poderão ocorrer durante um estado de tranquilidade (relaxamento), durante o sono, e até em completa vigília. Este tipo de comunicação sempre é acompanhado de sensações muito fortes, sempre há algo que nos chama a atenção, um determinado pormenor, uma determinada sensação, um determinado sentimento que nos invade, um pensamento que ressoa e se repete até que lhe seja dada a atenção que solicita.
(*) Considero com a palavra Alguem a intervencao directa de nossos Guias Espirituais/ Anjo da Guarda/ En-tidades de nivel superior ou inferior ou Espiritos recentemente desencarnados do corpo fisico que muito frequentemente se vem despedir

Nenhum comentário:

Postar um comentário