terça-feira, 14 de setembro de 2010

TECNICA PARA MELHORAR A CONCENTRAÇÃO E AS ENERGIAS

Eleve os pensamentos, sentimentos e aspirações ao Grande Arquiteto do Universo.
Manifeste boa vontade e amor por todos os seres.
Usando a concentração, visualize uma tocha acesa em sua cabeça.
A base da tocha está fixada em sua glândula pineal (epífise)* e sua abertura acesa está bem no centro do chacra coronário (chacra da coroa, lótus das 1000 pétalas).
O fogo é azul turquesa. Esse fogo é alto, mas suave.
Permaneça assim por cerca de um minuto. Visualize que o fogo torna-se violeta. Fique assim por um minuto. Se a cor do fogo mudar sozinha, sem o concurso direto de sua vontade, pode deixar, pois o chacra coronário pode convertê-la em uma cor mais apropriada a seu caso no momento. Se desejar firmar melhor sua concentração, pense em um mantra de real significado para você e que expresse algo bom.
Sugestão:
“EU SOU!” (em sânscrito: “SO HAM”, significa uma auto-afirmação de que a divindade mora em seu coração); ou simplesmente o “OM”; ou a palavra “LUZ” ou “AMOR”.
O mantra deve ser repetido mentalmente com firmeza no centro do chacra frontal.
A seguir, visualize uma bola de luz dourada no centro interno de seu peito. É como um sol de ouro aceso no centro da caixa peitoral. Procure manter a concentração (firme, porém pacífica) nos dois pontos ao mesmo tempo. A tocha acesa no alto da cabeça e a bola dourada acesa no peito. Fique assim por cerca de uns três minutos.
Pense em coisas boas.
Sinta que você é luz.
Agradeça ao Supremo Amor as chances de crescimento. Tenha confiança espiritual e lembre-se dos amparadores extrafísicos.
Essa prática dissolve bloqueios energéticos, aumenta o poder de  concentração e preenche a pessoa de lucidez e aspirações positivas. Lembre-se de uma coisa: aqui ou em qualquer lugar, seu ego (o meu também e o de todo mundo) não vale nada.
 Por isso, faça alguma coisa e combata a inércia de sua consciência.
Paz e luz!
Saravá

PONTOS DE FORÇA


Nem os índios nativos nem os povos africanos adoravam a natureza em si, mas sim as potências associadas aos muitos
aspectos desta natureza viva capaz de alimentá-los ou castigá-los.
O Ponto de Força é o meio mais natural de sintonizar vibratóriamente, energéticamente e magnéticamente os Orixás, afinal sabemos que a maneira mais fácil de chegarmos àquilo que chamamos de imaterial, que representa o Divino, é por meio do material ou físico.
Nesses locais as energias e os magnetismos são mais puros e facilitam o contato com outro lado da vida. São como grandes chacras, vórtices captadores e emanadores de energias, com uma potencialização super elevada e Divina.
Portanto, o umbandista tem o privilégio de ter à disposição, 24 horas por dias, sete dias da semana e 365 dias por ano, os chamados Pontos de Força ou Santuários Naturais, os quais cultuamos, evocamos e en-tramos em contato mediúnico, energético e vibratório com os Guias e Orixás de forma única e Divina.
A Beira-Mar é um ponto de forças natural e é tido como o altar aberto a todos pela nossa Mãe Yemanjá.
As Cachoeiras são pontos de forças e santuários naturais de nossa Mãe Oxum;
As Matas são pontos de forças e santuários naturais do nosso Pai Oxossi;
As Pedreiras são pontos de forças e santuários naturais de nosso Pai Xangô e de nossas Mães Yansã e Egunitá;
Os Cemitérios são pontos de forças e santuários naturais dos nossos Pais Omulu e Obaluayê;
O Campo Aberto é o santuário natural das divindades regidas pelo tempo, entre as quais nosso Pai Oxalá e nossa Mãe Oyá;
Os Caminhos são os pontos de forças do nosso Pai Ogum;
Os Lagos são os pontos de forças e santuários naturais de nossa Mãe Nanã Buruquê.
As Matas e Bosques à Beira dos Lagos e Rios são os pontos de forças e os santuários naturais de nossa Mãe Obá;
Os Jardins, a Beira-Mar e as Cachoeiras são os pontos de forças dos erês ou encantados da natureza;
As Encruzilhadas são os pontos de forças dos Exus e Pombas Giras dentro da Lei da Umbanda. A Encruzi-lhada representa um sinal um tanto quanto cabalístico. É a entrada e saída de tudo. Quatro cantos, um apontando para cada ponto cardeal. O centro é a convergência, o núcleo de energia acumulada naquele local, e é um dos Pontos de Forças regido por Ogum. Orixá da Lei que rege os Senhores Exus, e os caminhos da encruza. Representa a ascensão e a queda, o bem e o mal, o livre arbítrio do homem em decidir seu caminho.
O culto aos Orixás, sempre que possível, deve ser realizado nos Pontos de Forças ou Santuários Naturais, porque nesses locais a energia ambiente é mais afim com a deles, e os magnetismos ali existentes dilui condensações energéticas existentes no nosso campo vibratório.
Condensações essas que vamos acumulando em nosso espírito que são prejudiciais ao corpo etérico ou energético, muitas vezes nem nos damos conta disso, e nos tornamos pesados, apáticos, desinteressados.
Lembramos que, há uma troca permanente entre o corpo carnal e espiritual e se um estiver debilitado automaticamente se reflete no outro corpo adoecendo-o e debilitando-o.
O banho de ervas, por exemplo, limpa o espírito por intermédio do corpo carnal.
Já quando os Guias Espirituais recomendam banhos de cachoeira, é porque o magnetismo e a energia ali existentes desagregam energias negativas enfermiças acumuladas no espírito e já internalizadas nos órgãos etéricos do espírito.
Quando recomendam banhos de mar, é porque a energia salina ali existente cura enfermidades existentes no espírito das pessoas. Também, a água do mar queima larvas astrais resistentes a outros tipos de banhos (ervas, sementes, raízes etc…).
Os santuários naturais não são uma invenção humana, mas sim todos somos beneficiados pelas energias e pelo magnetismo existentes neles. E, se recomendamos a realização periódica de cultos religiosos neles, é porque nesses momentos as energias e o magnetismo específicos deles ficam saturados com os das divin-dades
 ali evocadas, e somos beneficiados de forma sensível, pois os absorvemos junto com as energias ge-radas naturalmente nesses locais altamente magnéticos.
Portanto, se um banho de mar, de cachoeira ou de ervas é bom, se evocarmos a Divindade associada a estes locais, ou aos seus elementos, então ele será ótimo. Divino mesmo!
Saibam que:- Um culto realizado ao redor de uma fogueira queima miasmas ou larvas astrais e energiza positivamente o espírito das pessoas alcançadas por suas ondas quentes.
- Um culto realizado à beira da água (cachoeira, rio, lagoa ou mar) limpa e sutiliza o corpo energético das pessoas e as magnetiza positivamente. A cachoeira e o mar são geradores de energias, já as ondas do mar descarregam energias. A energia de um rio é irradiante e da pedreira é geradora, já uma pedra irradia as energias geradas pela pedreira. Tudo muito complementar e Divino.
- Um culto realizado nas matas fecha aberturas na aura, sutiliza o magnetismo mental e purifica os órgãos etéricos do corpo energético (espírito) das pessoas, expandindo seu campo áurico, salientado que a árvore é geradora de energias.
- Um culto realizado no tempo, em campo aberto, dilata os sete campos magnéticos das pessoas e as tor-nam muito “leves”.
- Um culto realizado na terra arenosa densifica o magnetismo mental e concentra as energias das pessoas, fortalecendo-as vibratoriamente.
Percebam que cada local tem sua Divindade, que tanto deve ser oferendada e adorada como deve incorpo-rar os espíritos associados a ela, pois, são membros de suas hierarquias espirituais, todos voltados para nós e imbuídos dos melhores sentimentos para conosco, os seus irmãos encarnados.

Oferendar é um dever religioso

Oferendar é um dever religioso, é demonstração de amor, respeito e fé.
Portanto, toda oferenda tem que ser realizada com sobriedade, respeito e reverência, fé e religiosidade (sem ofender a natureza), senão não passará de um ato profano e profanador do santuário natural.
Posturas inconseqüentes, pensamentos dispersivos, conversas profanas, desleixos e falta de sobriedade, não são aceitos como procedimentos religiosos, e quem assim se mostrar a eles está mostrando-se indigno do amor que emanam por nós, seus filhos amados.

ATENÇÃO

- A riqueza de uma oferenda não está na qualidade de elementos, mas sim na intensidade que vibramos nosso amor, respeito e fé pelas Divindades.
- Ao sujar a natureza e esses Sagrados Pontos de Forças, estamos contaminando, obstruindo um chacra energético super potente, e assim sendo, esse chacra começará a emanar energias densas e deletérias.
- A maioria das oferendas, principalmente as oferendas com sentido religioso e consagratória, os elementos materiais ofertadso como velas, flores, bebidas, etc., podem e devem ser retirados do local após a louva-ção à Divindade. Assim, a natureza será preservada e a sociedade respeitará mais a Umbanda.
A oferenda Religiosa é aquela em que o fiel oferenda um Orixá somente no sentido de reverência por amor, fé, devoção, respeito. Mesmo pedindo proteção não ativa os poderes magísticos dos Orixás e Guias.
A oferenda Consagratótia é aquela realizada para obter a imantação permanente dos poderes Divinos em determinados objetos que serão a representação da energia do Orixá. Ou seja, uma pedra, só se trans-formará em um “Otá de Xangô”, por exemplo, se a pedra for imantada no Ponto de Força especifico do Orixá – nas pedreiras, e isso acontece através de uma oferenda consagratória.
Essa imantação e energia estarão à nossa disposição o tempo todo, onde poderemos direcioná-las para nossas necessidades – é a concessão de poderes dados pelos Guias e Orixás. No entanto, implica em deve-res a serem cumpridos religiosamente, pois não basta somente colocá-los no altar e usar quando precisar. Esses objetos deverão ser alimentados, respeitados, cuidados, iluminados, isolados dos curiosos, deverão ser respeitados e entendidos como algo Sagrado.
- Antes de arriar qualquer tipo de oferenda aos Orixás e Guias Espirituais, deve-se oferendar a “Esquerda”.
Exu é o Sr. dos Caminhos, grande Mensageiro, o que tudo permite, portanto nada mais inteligente e respei-toso oferenda-lo primeiro. E mais, Exu é quem abre e fechas as portas, é quem ativa e desativa carmas, é Ele que faz que sejam cumpridas as ordens supremas de Ogum determinadas por Xangô. Além disso, Exu é

o Guardião do Ponto de Força em que você vai arriar sua oferenda, então nada mais justo oferenda-lo pri-meiro pedindo permissão para entrar e sair.
Portanto, o umbandista que conhece e reconhece a verdadeira Força Exu, sabe que Eles estão sempre em primeiro lugar, que sem Eles nada se faz e nada acontece, compreende bem o que estou dizendo “oferen-dar Exu em primeiro lugar é sinal de respeito e de reconhecimento de forças”.
No entanto é bom frisar que não se oferenda um exu pessoal e sim o Guardião daquele Ponto de Força e seus falangeiros, por exemplo, se a oferenda é nas matas, antes oferenda-se “o Sr. Guardião das Matas e as Falanges dos Exus das Matas”. A mesma atenção e respeito deve-se ter com as Sras. Pombogiras.
- Outro cuidado importante, é que antes de sair de casa para fazer a oferenda, deve-se tomar um bom banho de defesa e já deixar pronto para a hora que chegar, um outro banho de energização ou fixação na força do Orixá que se oferendou. Além de fazer as firmezas básicas e naturais de um umbandista como por exemplo, a vela do anjo de guarda acesa, triângulo de velas firmadas solicitando a proteção Sagrada, etc.
Sei que esse assunto é muito vasto, mas espero ter clareado um pouco a mente dos umbandistas e levado a importância do conhecimento dentro da religião de Umbanda.
Afinal, UMBANDA TEM FUNDAMENTO. MAS É PRECISO SABER PREPARAR.

“O SABER” A BASE DE TUDO

Mãe Mônica Caraccio
Base de estudo: “O Código de Umbanda” de Rubens Saraceni - Ed. Cristali


- Porque a espiritualidade não resolve os problemas por inteiro de seus médiuns? - O que é um Orixá? - O que é um EXU de Lei? O que é um Guardião? - Quais são as necessidades de trabalhar incorporado e fazer a caridade? - Por que as pessoas que têm o dom mediúnico e negam-se a praticar a caridade costumam ter suas vidas negativadas? - Como agem e como tratar os Obsessores, Eguns, Quiumbas e Sofredores? Porque os Guias fumam e/ou bebem? - Porque é necessário oferendar? Como oferendar? Como entrar e sair de um ponto de Força? - Como não passar mal antes, durante e depois de uma gira? - Afinal, Umbanda é religião?
São tantas as perguntas, que quando, infelizmente, não encontramos as respostas a Umbanda se torna algo repetitivo e sem sentido, torna-se um ato de manifestação mediúnica simplesmente, e ainda pior, torna-se uma ameaça aos seus praticantes sem nenhum sentido religioso e doutrinário. Torna-se uma ação emocional e não racional, e a Umbanda necessita de força racional e de conhecimento, sustentada pelo amor incondicional e pela responsabilidade dos atos mediúnicos.
Desculpem as palavras, mas acredito de aquela frase “meu Guia sabe tudo” é reflexo de oportunismo e a Umbanda realmente não necessita de mais oportunistas e sim de pessoas boas, corajosas, sinceras e conscientes de suas missões.
A Umbanda é uma religião que traz os mais puros sentimentos de liberdade, de paz e de segurança, basta conhecê-la.
A Umbanda não é escravidão, como também não quer mais médiuns ‘robos’.

SAIBAM:
Estudar não substitui a prática, mas ajuda a entendê-la. Ajuda a enfrentarmos nossos medos, quebrando preconceitos e dogmas. Estudar nos torna donos de nós mesmos, com capacidade de discernir o que é certo ou errado, ou o que é melhor ou pior para nós mesmos. Estudar nos faz enxergar como é grandiosa a Força do Plano Astral, que está à nossa disposição, e muitas vezes por não conhecô-la, deixamos de nos beneficiar deste Poder.

Religiões Africanas

Orixás, Ifa e Olorun
As chamadas religiões africanas são um complexo de crenças e práticas oriundas de antigos indígenas da região da África sub-sahariana. São consideradas religiões indígenas.
 Após o período do colonialismo europeu e o período da escravatura houve a disseminação destas práticas por outras partes do mundo, sobretudo para o continente americano. Essas práticas tiveram grande desen-volvimento sobretudo nas ilhas do Caribe, Brasil e México. Parte deste desenvolvimento se deu em razão do sincretismo religioso promovido pela Igreja Católica Romana.
 A chamada tradição espiritual africana é oriunda sobretudo de um povo proveniente da Nigéria e Benin, onde residia a chamada nação Yorubá.
 Seu sistema de crenças chama de Ifa a maior forma de divinização de suas religiões, sendo Olodumaré (ou Olorum) seu principal deus e Orunmilá sua secretária. Os Orixás são considerados mensageiros de Olurum. Logo, Ifa, Olodumaré, Olorum, Orunmilá e Orixás referem-se ao mesmo sistema religioso tribal indígena africano.
 Consideram que em Ifa se encontra toda a soma de conhecimento e sabedoria dos antigos, a súmula da existência e a sabedoria divina de Olorum e dos Orixás, os quais controlam todos os eventos da vida das pessoas.
 Os mais importantes sacerdotes deste sistema religioso são os chamados Babalaôs, ou pai dos segredos. Consideram em suas crenças que todas as coisas abstratas ou concretas, sejam células do corpo de um deus. Cada animal, vegetal e minerais possui sua própria energia a que chamam de Axé. Segundo eles o Axé de cada coisa contribui para o todo que é Olorun. Dizem que os Orixás surgem de certas constelações de energias e que cada Orixá é uma faceta de seu deus Olorum.
 A palavra Orixá pode ser separada em dois componentes: Ori (que significa cabeça ou consciência) e xá (exclusivo).
 Logo Orixá significa uma consciência específica unida à grande consciência, chamada de Olorun.
 As forças primárias associadas a cada Orixá são freqüentemente as forças da natureza ou as forças relacio-nadas aos humanos. No mundo natural Orixás individuais são associados ao fogo, água, terra, ar, fenôme-nos atmosféricos, mundo animal, etc. Os adeptos deste sistema de crenças primitivo também associam os Orixás a elementos do dia-a-dia, tais como riqueza, saúde, doença, etc.
 Cada Orixá, que pode ser masculino ou feminino, possui uma classe de expressões ou caminhos que se re-ferem às formas como um Orixá se mostra ao mundo. É dito entre eles que cada Orixá traz consigo diversi-dades de estados, mais ou menos como uma espécie de positivo e negativo, pois dizem que assim como o céu pode estar claro ou escuro, um sentimento pode ser benéfico ou maléfico, os Orixás podem ser bons e maus ao mesmo tempo, existindo assim uma variedade de facetas nas manifestações dos Orixás. Dizem que estas diversidades de facetas, como benévolo e malévolo, claro e escuro, calmo e agressivo, significariam diversidades inerentes à natureza de seu deus Olorun. Afirmam ainda que estas diversidades de comporta-mento e características dos Orixás são necessárias para a existência de uma espécie de todo.
 Os ensinamentos deste sistema religioso Yorubá se transfere de pessoa a pessoa através dos chamados Pa-takis ( contos ou estórias dos Orixás).
 Dizem que no plano humano cada pessoa teria seu Orixá específico que corresponderia à essência particu-lar característica de cada pessoa, homem ou mulher. O Orixá de cada pessoa é, segundo os adeptos deste sistema religioso, chamado de Orixá da cabeça.
 A relação entre cada pessoa e seu Orixá é dita como sendo do tipo familiar, sendo cada adorador dos Orixás chamado de criança do seu protetor.

Os Orixás


De acordo com o sistema de crenças Yorubá, os Orixás são melhor entendidos ao se observar o tipo de fe-nômeno natural a eles relacionado. Por exemplo, se alguém quiser aprender mais sobre Yemanjá, é im-portante a observação do mar e de rios. Cada Orixá possui marcas e cores específicas assim como comidas favoritas e outras coisas que gostam de receber como oferendas. Esta prática de oferendas traria uma ajuda do Orixá em questão, pois seu adorador lhe estaria satisfazendo aos desejos específicos. Eis alguns dos Orixás e suas características:
-Elegba ( ou Elegguá) É considerado o chefe das estradas e ruas do mundo
-Ogún Considerado o deus do ferro, da guerra e do trabalho
-Oshosi
Orixá caçador e guerreiro. Também chamado de intérprete de Obatalá
-Obatalá
Chamado de o pai dos Orixás e da humanidade. O dono das cabeças e da mente. Dizem que embora tenha sido Olurun quem criou o universo, Obatalá seria o criador do mundo e da humanidade.
-Oyá
Controlador dos ventos e das portas dos cemitérios. É relacionada ao número 9, o que invoca seu título de Yansa (Mãe de Nove). Controla os Eguns ou espíritos dos mortos.
-Oxum
Dominadora das águas doces, rios e riachos do mundo. É o Orixá mais solicitado para ajuda financeira. É considerada a mais nova dentre os Orixás e possui o título de rainha. Dizem que este (esta) Orixá uma vez salvou o mundo, tendo se transformado em um Urubu e voado para o céu.
-Yemanjá
Vive e domina sobre mares e lagos. É chamada de a mãe de todos. Seu nome é uma versão abreviada de Yeyé Omo Ejá ( Mãe cujos filhos são os peixes) querendo supostamente dar a entender que seus filhos são incontáveis.
-Xangô
Dominador do fogo, dos raios, dos tambores e das danças. É relacionado à virilidade. É dito que é casado com Obba, mas que mantém relações com Oyá e Oshún. É um Orixá que aprecia os prazeres do mundo: música, dança, mulheres e comida.
-Orunmilá
É dito que foi o único Orixá que teve permissão para assistir a criação do universo por Olorun. É o Orixá da sabedoria e da adivinhação. Pela Mesa de Ifa, seus sacerdotes, os Babalawos, descobrem os segredos do universo e os segredos dos humanos.
Santeria, Lukumi ou Macumba
Fazem parte do mesmo sistema ritualístico da adoração dos Orixás ou Religião Ifa. A Santeria ou Macumba, originária dos Yorubá africanos, desenvolveu-se principalmente em Cuba, tendo a partir de lá se espalhado por diversas regiões do continente americano
.
Umbanda, Quimbanda, Xangô, Palo Mayombe
Assim como a Macumba, a Umbanda apresenta o mesmo grau de similaridade com a chamada religião Ifa ou Yorubá. É igualmente originária de países da África sub-Sahariana, principalmente do Congo, Zaire e Angola. Sua prática teria se iniciado através de um povo daquela região conhecido como povo Bantu.

Resumo: Embora freqüentemente negado por parte de seus praticantes e adeptos, a Religião de Ifa, Olorun, Orixás, Umbanda, Quimbanda e Macumba constituem o mesmo sistema ritualístico indígena africano cuja principal atividade é a invocação, adoração e submissão a espíritos que se apresentam quer seja como Orixás, espíritos de mortos (Eguns), pais, mães, etc.
A grande maioria dos adeptos destas práticas não só ignora suas origens e princípios, como o que é pior, ignora a real identidade e objetivo desses espíritos.

Acerca das Consultas a Espíritos. O que diz a Bíblia:

Não há da parte de Deus nenhuma autorização para a prática da invocação ou consulta a espíritos.

"Aconteceu que, indo nós para o lugar de oração, nos saiu ao encontro uma jovem possessa de espírito adivinhador, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores.
Seguindo a Paulo e a nós, clamava dizendo: Estes homens são servos do Deus Altíssimo, e vos anunciam o caminho da salvação.
Isto se repetia por muitos dias. Então Paulo, já indignado, voltando-se, disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo eu te mando: Retira-te dela. E ele na mesma hora saiu. "
Atos dos Apóstolos 16:16-18

"Os outros homens, aqueles que não foram mortos por esses flagelos, não se arrependeram das obras das suas mãos, deixando de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de pau, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar, nem ainda se arrependeram dos seus assassínios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos. " 
Apocalipse 9:20,21

"Não seguirás outros deuses, nenhum dos deuses dos povos que houver à roda de ti "
Deuteronômio 6:14
"Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles, e lhe disse:  Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.
Então Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele darás culto. Com isto o deixou o diabo, e eis que vieram anjos, e o serviam. " (Mateus 4:8-11)

"Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto ". 
Isaías 55:6

Mediunidade na Umbanda

Todo mundo é médium?
Todos somos sensitivos. Alguns mais do que outros. Esses diferentes níveis de sensibilidade podem tam-bém ser compreendidos como diferentes tipos de mediunidade.
Todo ser humano possui um nível de sensibilidade que estará diretamente ligado a missão do mesmo na terra. Alguns possuem a sensibilidade ou mediunidade de incorporação, audiência, clarividência, vidência, psicofonia, psicografia, etc. Todas cabíveis de serem desenvolvidas e despertadas de acordo com o livre-arbítrio de cada um.
Afinal, há a necessidade de todos os médiuns se desenvolverem?
É conveniente que sim, ou pelo menos manterem-se harmonizados com o Alto de alguma maneira. Maneira essa através de orações, pensamentos elevados, vida equilibrada e conduta correta, ou freqüentando algu-ma religião. Tudo isso para evitarem a manifestação de obsessores que utilizarão sem cerimônia a mediuni-dade da pessoa. Nem todos são médiuns de incorporação. Existem inúmeras formas de mediunidade.
Como descobrir se sou mesmo médium?
Prestando atenção a o que está a sua volta, visível e invisível, aos convites abertos e velados da espirituali-dade. Estudando-se como ser humano e o que está fazendo aqui na terra. Entendendo que somos pessoas encarnadas com um karma a resgatar e absorver os ensinamentos que recebemos todos os dias das pes-soas que nos rodeiam. Não deixar a vida passar achando-se muito novo para desenvolver ou descobrir a espiritualidade e não temendo o compromisso.
Qual a função dos banhos de ervas?
Tem ervas que são para descarrego, outras para energização, outras com ambas as funções, outras pre-paratórias para algum tipo de trabalho.
Dependendo da necessidade, o médium tomará o seu banho de ervas objetivando sempre uma melhor har-monização com as forças da natureza, para a consecução dos objetivos propostos.
Os banhos de ervas envolvem uma ritualística preparatória e não devem ser tomados indiscriminadamente, mas com orientação do Dirigente do Terreiro ou de pessoas a sua ordem, pois sem o conhecimento específi-co do problema ou objetivo, o banho pode ter efeito contrário. Exemplo disto: se a pessoa estiver agitada de-mais não deverá nunca tomar banho com uma erva de Ogum ou Iansã, pois poderá ficar mais agitada ainda.
O médium quando está incorporado sabe tudo que está acontecendo e o que a pessoa está conver-sando com o guia?
Normalmente sim. A grande maioria dos médiuns é consciente ou semi-consciente (como alguns falam), ou seja, sabe o que está acontecendo mas não têm ingerência sobre as atitudes da Entidade. Normalmente lo-go após a consulta ainda lembram algumas coisas, que vem como forma de “flash”, mas logo depois vão se esquecendo. Após um determinado tempo só lembram que atenderam com suas entidades, uma ou outra pessoa. Somente os médiuns totalmente inconscientes é que não sabem o que está se passando durante a consulta, mas esses médiuns são cada vez mais raros.

Mediunidade na Umbanda

Lembrem-se irmãos, o corpo é seu, a mente é sua, portanto nenhuma força tomará conta de você se você não o permitir ou sintonizar com ela.
Às vezes as pessoas fazem pequenas concessões a maldades, “pequenas” maldades do tipo: atirar uma pe-dra na vidraça do prédio que trabalha (revolta com relação ao chefe ou emprego), chutar um animal doente (ciúme da atenção que o animal está recebendo), riscar com prego um carro estacionado na rua (inveja)… Aos poucos essas pequenas maldades vão se avolumando, porque são sentimentos menores e mesquinhos que estão sendo alimentados pela pessoa, e a pessoa não reage a elas. Imediatamente, começa a atrair para si, uma categoria de espíritos que se sintonizam com estes sentimentos, deixa-se envolver, deixa-se dominar, e faz isso porque não quer tentar reagir, não aceita ajuda de ninguém, não busca melhorar ou ainda porque simplesmente até sente um certo prazer com as companhias que lhes são afins e o que é pior, não acha que esteja errada, ou seja, completamente cega.
Então ao ouvirmos dizer que alguém cometeu determinado ato porque estava sofrendo a atuação de espí-ritos, mesmo que isto seja verdade, não a exime de forma alguma da culpa integral por tal ato, porque o es-pírito só atuou porque encontrou ali respaldo para as suas intenções maléficas, porque encontrou sintonia.
A pessoa pode dizer que não percebeu a influência dos espíritos, incitando-a ao crime. Se ela disser isto o quadro é mais grave ainda, porque a sintonia é tão perfeita que chegou a haver uma simbiose, onde a tro-ca de sentimentos, de energias e de intenções íntimas ou reveladas, é tão símile que não houve resistência alguma.
Portanto cuidado! Orai e Vigiai! Você tem o seu livre arbítrio e é o único responsável pelas compan-hias invisíveis que atrair e que permitir atuar.
Ser umbandista deve ser uma opção e não uma imposição.
Como disse anteriormente, nossos atos geram conseqüências, resta saber se estamos dispostos a arcar com elas.

Mediunidade na Umbanda

Mas se a sua preocupação com essa pergunta é se você pode conversar sobre qualquer assunto com a En-tidade que o médium não vai contar prá ninguém, isso dependerá da índole do médium e da Casa, mas o princípio básico de todas as Casas de Umbanda sérias, é o sigilo das consultas e o respeito pelo proble-ma da cada um.
Se uma pessoa tem que trabalhar e se a mesma não entrar para o Centro, ela pode receber algum guia na rua, no trabalho ou em qualquer lugar?
Acredito que seja muito difícil que a pessoa receba um guia, um protetor ou entidade de luz em lugares pú-blicos, expondo-a ao ridículo ou a situações constrangedoras.
O fato é que a pessoa sendo médium e não desenvolvendo a mediunidade não faz com que deixe de ser médium. O que ocorre é que a sua mediunidade ficará “embrutecida” e desamparada expondo-a a ação de espíritos trevosos, que, esses sim, podem se manifestar em lugares públicos expondo a pessoa a situa-ções embaraçosas.
Importante ressaltar é que ser médium é uma oportunidade que recebemos de Zambi (Deus) para expur-gar parte de nosso karma. Negar ou fugir disso não ajuda em nada. O importante é aprender a lidar com isso. E a melhor maneira é desenvolvendo.
A religião ou a Umbanda deve entrar em nossas vidas para nosso crescimento enquanto pessoas. Nunca deve ser imposta. Não concordo com fórmulas impostas, entretanto sabemos que existem pessoas e pes-soas. Cada um com seu karma, merecimento, missão e vontade. Claro que todo ato nosso tem conse-qüências, resta saber se estamos dispostos a arcar com elas.
É óbvio também que se acreditamos que antes de encarnar assumimos alguns compromissos com o obje-tivo de resgatarmos o nosso karma, e nesses compromissos assumidos estão envolvidas entidades de Um-banda que nos auxiliarão nesse processo, ao nos recusarmos a trabalhar num terreiro de Umbanda, ao nos recusarmos a ouvir os convites feitos pelas nossas entidades para obrarmos o bem, estaremos nos expondo a não cumprirmos com o prometido.
É claro que existem outras formas de fazermos caridade. É bem verdade que com o concurso de um terrei-ro, de uma corrente essa tarefa fica facilitada, já que era isso que estava “combinado”. Fazer parte de uma corrente facilita a nossa comunhão com Deus e com os espíritos do bem, mas não adiantará de nada o mé-dium estar dentro de uma corrente contrariado.
Pode uma pessoa praticar o mal, influenciada por espíritos?
Tudo depende de como esta pessoa vibra, vive, busca a vida e da moral dela.
Não existe isso de que a pessoa sempre foi “boazinha” e de uma hora prá outra, estupra, rouba, mata alguém sob a influência de espíritos trevosos ou demoníacos. O que pode acontecer é que, desta vez a pessoa cedeu as influências, ou ainda que sempre teve “vontade” (desejo oculto, inconfessado) de co-meter esses atos, e aí passou a atrair uma gama de espíritos que também querem a mesma coisa.
Mas estejam certos de que para que as influências negativas, tanto quanto as positivas, atuem em nossas vidas é fundamental haver sintonia.

Mediunidade

Mediunidade é uma faculdade ou dom, que permite a canalização, ligação ou contacto do mundo espiritual com o mun-do físico.
Apesar de todos os seres humanos serem detentores desta faculdade, que é inerente ao próprio ser, só al-guns possuem o conhecimento consciente de a possuírem, enquanto muitos são os que desconhecem pos-suir tal faculdade, podendo viver uma vida inteira em completo desconhecimento.
A mediunidade apresenta-se de várias formas e em vários graus de desenvolvimento, podendo ser desen-volvida con-soante o grau de desenvolvimento moral em que se encontra o seu portador. No geral, tratam-se de seres humanos que reencarnam com uma missão especifica, em que o uso das suas faculdades mediú-nicas, deve obrigatoriamente, de ser utilizado como um precioso instrumento de ajuda ao próximo.
A mediunidade pode fazer-se sentir muito cedo, causando alguns transtornos na vida daquele que a possui. Principal-mente, quando em desconhecimento do que possui, e de como controlar o medo que normalmen-te antecede um fenó-meno mediúnico, os chamados fenómenos paranormais, que sempre são pressentidos pelo médium momentos antes de ocorrerem.
Face ao desconhecimento do que possa estar a ocorrer, o pânico invade por completo aquele que julga estar perante a obsessão de um espírito, e sua mente irracional invoca situações monstruosas, tal e qual cenas dos mais medonhos filmes de terror. Na falta de apoio por parte dos que se encontram mais próxi-mos, na falta de acesso a informação que possa dotar o médium da compreensão necessária, o medo será o principal impedi-mento e o maior obstáculo que a longo ou curto espaço deverá ser transposto.
Quantas vezes perante um fenómeno, não tem um ser humano adulto dotado de mediunidade, uma reac-ção idêntica à de uma criança frágil e indefesa. Posso assegurar que a sensação de fragilidade e indefesa é de tal modo assustadora perante tal superioridade, que nos faz sentir minúsculos seres num universo de grandiosidades imensas. Infelizmente, no mo-mento exacto em que somos paralisados pelo medo, sentimo-nos tão minúsculos e indefesos que não vemos grandiosida-des nenhumas, apenas sentimos o pânico que nos paralisa e nos tolda o pensamento por completo.
Uma vez obtido o conhecimento do que se trata na realidade a mediunidade, mais fácil se torna derrubar a barreira er-guida pelo medo. E uma vez transposta e ultrapassada a barreira do medo, mais fácil se tornará ao portador de mediuni-dade ter uma noção real e autentica das suas capacidades e do uso que lhes deve-rá dar. E isto poderá levar anos a assi-milar, e a aceitar, principalmente quando tudo o que mais preten-díamos na vida era podermos estar tranquilos sem ser-mos sobressaltados a meio de uma tarefa, ou somo forçados a acordar quando dormíamos um sono tão reconfortante, porque alguém(*) ou algo se lembrou que nos precisava de dizer ou fazer sentir algo, aquilo que até no preciso momen-to, nem sequer nos in-teressava saber ou sentir. Pensávamos nós de que… Pensamos demasiado, quando o que devería-mos real-mente de fazer, é sentir.
A mediunidade pode fazer-se sentir de diversas formas, uma das quais é ser-se dotado da percepção extra-sensorial que permite que seja sentida a presença de energias / entidades espirituais, com as quais se po-de dialogar verbalmente ou pelo pensamento (esta última mais usual), dependendo do grau de evolução mediúnica, estas entidades podem até ser vistas numa forma física com que se apresentem. Esta mesma capacidade mediúnica, pode permitir que quando em contacto com outro ser humano seja perceptivo ou intuindo o pensamento do outro, uma vez que o próprio pensamento é uma forma de energia, e um mé-dium com capacidade de captar energias pode capta-las nas mais diversas formas.
A mediunidade permite ao seu portador receber mensagens através de comunicações, que poderão ocorrer durante um estado de tranquilidade (relaxamento), durante o sono, e até em completa vigília. Este tipo de comunicação sempre é acompanhado de sensações muito fortes, sempre há algo que nos chama a atenção, um determinado pormenor, uma determinada sensação, um determinado sentimento que nos invade, um pensamento que ressoa e se repete até que lhe seja dada a atenção que solicita.
(*) Considero com a palavra Alguem a intervencao directa de nossos Guias Espirituais/ Anjo da Guarda/ En-tidades de nivel superior ou inferior ou Espiritos recentemente desencarnados do corpo fisico que muito frequentemente se vem despedir