terça-feira, 14 de setembro de 2010

Mediunidade na Umbanda

Todo mundo é médium?
Todos somos sensitivos. Alguns mais do que outros. Esses diferentes níveis de sensibilidade podem tam-bém ser compreendidos como diferentes tipos de mediunidade.
Todo ser humano possui um nível de sensibilidade que estará diretamente ligado a missão do mesmo na terra. Alguns possuem a sensibilidade ou mediunidade de incorporação, audiência, clarividência, vidência, psicofonia, psicografia, etc. Todas cabíveis de serem desenvolvidas e despertadas de acordo com o livre-arbítrio de cada um.
Afinal, há a necessidade de todos os médiuns se desenvolverem?
É conveniente que sim, ou pelo menos manterem-se harmonizados com o Alto de alguma maneira. Maneira essa através de orações, pensamentos elevados, vida equilibrada e conduta correta, ou freqüentando algu-ma religião. Tudo isso para evitarem a manifestação de obsessores que utilizarão sem cerimônia a mediuni-dade da pessoa. Nem todos são médiuns de incorporação. Existem inúmeras formas de mediunidade.
Como descobrir se sou mesmo médium?
Prestando atenção a o que está a sua volta, visível e invisível, aos convites abertos e velados da espirituali-dade. Estudando-se como ser humano e o que está fazendo aqui na terra. Entendendo que somos pessoas encarnadas com um karma a resgatar e absorver os ensinamentos que recebemos todos os dias das pes-soas que nos rodeiam. Não deixar a vida passar achando-se muito novo para desenvolver ou descobrir a espiritualidade e não temendo o compromisso.
Qual a função dos banhos de ervas?
Tem ervas que são para descarrego, outras para energização, outras com ambas as funções, outras pre-paratórias para algum tipo de trabalho.
Dependendo da necessidade, o médium tomará o seu banho de ervas objetivando sempre uma melhor har-monização com as forças da natureza, para a consecução dos objetivos propostos.
Os banhos de ervas envolvem uma ritualística preparatória e não devem ser tomados indiscriminadamente, mas com orientação do Dirigente do Terreiro ou de pessoas a sua ordem, pois sem o conhecimento específi-co do problema ou objetivo, o banho pode ter efeito contrário. Exemplo disto: se a pessoa estiver agitada de-mais não deverá nunca tomar banho com uma erva de Ogum ou Iansã, pois poderá ficar mais agitada ainda.
O médium quando está incorporado sabe tudo que está acontecendo e o que a pessoa está conver-sando com o guia?
Normalmente sim. A grande maioria dos médiuns é consciente ou semi-consciente (como alguns falam), ou seja, sabe o que está acontecendo mas não têm ingerência sobre as atitudes da Entidade. Normalmente lo-go após a consulta ainda lembram algumas coisas, que vem como forma de “flash”, mas logo depois vão se esquecendo. Após um determinado tempo só lembram que atenderam com suas entidades, uma ou outra pessoa. Somente os médiuns totalmente inconscientes é que não sabem o que está se passando durante a consulta, mas esses médiuns são cada vez mais raros.

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