terça-feira, 14 de setembro de 2010

Mediunidade na Umbanda

Mas se a sua preocupação com essa pergunta é se você pode conversar sobre qualquer assunto com a En-tidade que o médium não vai contar prá ninguém, isso dependerá da índole do médium e da Casa, mas o princípio básico de todas as Casas de Umbanda sérias, é o sigilo das consultas e o respeito pelo proble-ma da cada um.
Se uma pessoa tem que trabalhar e se a mesma não entrar para o Centro, ela pode receber algum guia na rua, no trabalho ou em qualquer lugar?
Acredito que seja muito difícil que a pessoa receba um guia, um protetor ou entidade de luz em lugares pú-blicos, expondo-a ao ridículo ou a situações constrangedoras.
O fato é que a pessoa sendo médium e não desenvolvendo a mediunidade não faz com que deixe de ser médium. O que ocorre é que a sua mediunidade ficará “embrutecida” e desamparada expondo-a a ação de espíritos trevosos, que, esses sim, podem se manifestar em lugares públicos expondo a pessoa a situa-ções embaraçosas.
Importante ressaltar é que ser médium é uma oportunidade que recebemos de Zambi (Deus) para expur-gar parte de nosso karma. Negar ou fugir disso não ajuda em nada. O importante é aprender a lidar com isso. E a melhor maneira é desenvolvendo.
A religião ou a Umbanda deve entrar em nossas vidas para nosso crescimento enquanto pessoas. Nunca deve ser imposta. Não concordo com fórmulas impostas, entretanto sabemos que existem pessoas e pes-soas. Cada um com seu karma, merecimento, missão e vontade. Claro que todo ato nosso tem conse-qüências, resta saber se estamos dispostos a arcar com elas.
É óbvio também que se acreditamos que antes de encarnar assumimos alguns compromissos com o obje-tivo de resgatarmos o nosso karma, e nesses compromissos assumidos estão envolvidas entidades de Um-banda que nos auxiliarão nesse processo, ao nos recusarmos a trabalhar num terreiro de Umbanda, ao nos recusarmos a ouvir os convites feitos pelas nossas entidades para obrarmos o bem, estaremos nos expondo a não cumprirmos com o prometido.
É claro que existem outras formas de fazermos caridade. É bem verdade que com o concurso de um terrei-ro, de uma corrente essa tarefa fica facilitada, já que era isso que estava “combinado”. Fazer parte de uma corrente facilita a nossa comunhão com Deus e com os espíritos do bem, mas não adiantará de nada o mé-dium estar dentro de uma corrente contrariado.
Pode uma pessoa praticar o mal, influenciada por espíritos?
Tudo depende de como esta pessoa vibra, vive, busca a vida e da moral dela.
Não existe isso de que a pessoa sempre foi “boazinha” e de uma hora prá outra, estupra, rouba, mata alguém sob a influência de espíritos trevosos ou demoníacos. O que pode acontecer é que, desta vez a pessoa cedeu as influências, ou ainda que sempre teve “vontade” (desejo oculto, inconfessado) de co-meter esses atos, e aí passou a atrair uma gama de espíritos que também querem a mesma coisa.
Mas estejam certos de que para que as influências negativas, tanto quanto as positivas, atuem em nossas vidas é fundamental haver sintonia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário