terça-feira, 14 de setembro de 2010

Oferendar é um dever religioso

Oferendar é um dever religioso, é demonstração de amor, respeito e fé.
Portanto, toda oferenda tem que ser realizada com sobriedade, respeito e reverência, fé e religiosidade (sem ofender a natureza), senão não passará de um ato profano e profanador do santuário natural.
Posturas inconseqüentes, pensamentos dispersivos, conversas profanas, desleixos e falta de sobriedade, não são aceitos como procedimentos religiosos, e quem assim se mostrar a eles está mostrando-se indigno do amor que emanam por nós, seus filhos amados.

ATENÇÃO

- A riqueza de uma oferenda não está na qualidade de elementos, mas sim na intensidade que vibramos nosso amor, respeito e fé pelas Divindades.
- Ao sujar a natureza e esses Sagrados Pontos de Forças, estamos contaminando, obstruindo um chacra energético super potente, e assim sendo, esse chacra começará a emanar energias densas e deletérias.
- A maioria das oferendas, principalmente as oferendas com sentido religioso e consagratória, os elementos materiais ofertadso como velas, flores, bebidas, etc., podem e devem ser retirados do local após a louva-ção à Divindade. Assim, a natureza será preservada e a sociedade respeitará mais a Umbanda.
A oferenda Religiosa é aquela em que o fiel oferenda um Orixá somente no sentido de reverência por amor, fé, devoção, respeito. Mesmo pedindo proteção não ativa os poderes magísticos dos Orixás e Guias.
A oferenda Consagratótia é aquela realizada para obter a imantação permanente dos poderes Divinos em determinados objetos que serão a representação da energia do Orixá. Ou seja, uma pedra, só se trans-formará em um “Otá de Xangô”, por exemplo, se a pedra for imantada no Ponto de Força especifico do Orixá – nas pedreiras, e isso acontece através de uma oferenda consagratória.
Essa imantação e energia estarão à nossa disposição o tempo todo, onde poderemos direcioná-las para nossas necessidades – é a concessão de poderes dados pelos Guias e Orixás. No entanto, implica em deve-res a serem cumpridos religiosamente, pois não basta somente colocá-los no altar e usar quando precisar. Esses objetos deverão ser alimentados, respeitados, cuidados, iluminados, isolados dos curiosos, deverão ser respeitados e entendidos como algo Sagrado.
- Antes de arriar qualquer tipo de oferenda aos Orixás e Guias Espirituais, deve-se oferendar a “Esquerda”.
Exu é o Sr. dos Caminhos, grande Mensageiro, o que tudo permite, portanto nada mais inteligente e respei-toso oferenda-lo primeiro. E mais, Exu é quem abre e fechas as portas, é quem ativa e desativa carmas, é Ele que faz que sejam cumpridas as ordens supremas de Ogum determinadas por Xangô. Além disso, Exu é

o Guardião do Ponto de Força em que você vai arriar sua oferenda, então nada mais justo oferenda-lo pri-meiro pedindo permissão para entrar e sair.
Portanto, o umbandista que conhece e reconhece a verdadeira Força Exu, sabe que Eles estão sempre em primeiro lugar, que sem Eles nada se faz e nada acontece, compreende bem o que estou dizendo “oferen-dar Exu em primeiro lugar é sinal de respeito e de reconhecimento de forças”.
No entanto é bom frisar que não se oferenda um exu pessoal e sim o Guardião daquele Ponto de Força e seus falangeiros, por exemplo, se a oferenda é nas matas, antes oferenda-se “o Sr. Guardião das Matas e as Falanges dos Exus das Matas”. A mesma atenção e respeito deve-se ter com as Sras. Pombogiras.
- Outro cuidado importante, é que antes de sair de casa para fazer a oferenda, deve-se tomar um bom banho de defesa e já deixar pronto para a hora que chegar, um outro banho de energização ou fixação na força do Orixá que se oferendou. Além de fazer as firmezas básicas e naturais de um umbandista como por exemplo, a vela do anjo de guarda acesa, triângulo de velas firmadas solicitando a proteção Sagrada, etc.
Sei que esse assunto é muito vasto, mas espero ter clareado um pouco a mente dos umbandistas e levado a importância do conhecimento dentro da religião de Umbanda.
Afinal, UMBANDA TEM FUNDAMENTO. MAS É PRECISO SABER PREPARAR.

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